Quem somos?
- Projeto Construindo Arte Popular
- São Paulo, SP, Brazil
- Buscamos integração dos jovens na comunidade e possibilitar o acesso a produção artistica/cultural da região. Além de insentivo ao desenvolvimento de atividades socio-cultural entre os jovens da comunidade do Conjunto Habitacional Inácio Monteiro.
sábado, fevereiro 12, 2011
terça-feira, agosto 10, 2010
terça-feira, julho 13, 2010
sexta-feira, julho 09, 2010
Nosso projeto traz como expectativa a imensa vontade de fomentar grupos com potenciais a se tornarem núcleos artísticos culturais. Para atingirmos esta pretensão trabalharemos com cinco linguagens, através de oficinas:
2. Teatro;
3. Dança;
4. Musica;
5. Grafite.
Apesar de estas três últimas linguagens serem consideradas indissociáveis, resolvemos tratar de forma separada inicialmente, para que possamos trabalhar com cada uma de modo especial, e assim, qualificar oferecendo a importância devida a cada uma delas.
A primeira abordagem confere conhecimentos básicos e técnicas capazes de produzir bons registros de áudio e vídeo, pois algumas regras de gravação e edição são necessárias para colher os resultados de forma satisfatória.
A segunda abordagem encara de forma cênica o dia-a-dia, influenciado pelos costumes e/ou manias adotados na sociedade de forma geral e como isso nos afeta diretamente em nosso cotidiano.
A terceira abordagem reflete sobre o movimento corporal e suas variações regionais, observando as danças de rua e seus desenvolvimentos populares através das diversas formas e estilos de dança presentes nas periferias das grandes cidades.
A quarta abordagem busca ajudar a reconhecer a grande variedade de estilos musicais, bem como, reconhecer suas influências sobre a vida do cidadão comum. Pretende-se orientar os jovens para uma melhor compreensão desta linguagem junto aos demais aspectos da vida cultural.
A quinta abordagem trará o incentivo às formas artísticas de artes plásticas, em especial o grafite que é considerado um estilo de arte urbana. Serão oferecidos materiais para o desenvolvimento de expressões artísticas em muros; pretendemos possibilitar técnicas de confecção de pintura em painel de forma que os desenhos retratem a conjuntura local.
Essas linguagens serão abordadas em cinco tipos de oficinas de forma que trabalhe em particular uma a uma, com isso, entendemos que se promete promover a integração dos jovens da comunidade, bem como, a possibilidade de identificação com uma ou mais linguagem abordada, de modo, que propicie o acesso a produção artística popular da região por grupos de cultura, e assim, incentivar o desenvolvimento de atividades culturais pelos jovens da comunidade.
Ao final do projeto serão desenvolvidas apresentações dos núcleos formados, dirigidas à comunidade; e sua realização será feita seguida de uma confraternização.
Todas as atividades desenvolvidas durante o projeto serão registradas, editadas e gravadas para distribuição pública e gratuita para a comunidade e eventuais interessados.
Projeto: Construindo Arte popular - Programa VAI
“Na medida, porém, em que as classes populares emergem, descobrem e sentem esta visualização que delas fazem as elites, inclinam-se, sempre que podem, a respostas autenticamente agressivas. Estas elites, assustadas, na proporção em que se encontram na vigência de seu poder, tendem a fazer silenciar as massas populares, domesticando-as com a força ou soluções paternalistas. Tendem a travar o processo, de que decorre a emersão popular, com todas as suas conseqüências.” (Paulo Freire - p 86)
O Projeto Construindo Arte Popular origina-se de um grupo de jovens da Associação Paulo Freire, que traz em sua história a resistência e luta sociais como bandeiras. Trata-se da luta pela moradia objetiva, vislumbrando o direito a melhoria de condições de vida. Buscamos atualmente o direito à cultura e a arte popular, de modo que se possa expressar uma realidade baseada na conquista da “qualidade de vida” da luta organizada.
A Associação é formada por trabalhadores que após conquistarem suas moradias buscam melhores condições, sejam elas; de trabalho, de transporte, relações de gênero, de saúde, diversidade étnico racial, de alimentação, de educação, cultura e arte, num contexto de políticas públicas e socialmente justas. “O povo não conta nem pesa para o sectário, a não ser como suporte para seus fins. Deve comparecer ao processo ativistamente.” Baseados em um processo de aprendizado de luta pelos direitos sociais, no qual o jovem deixa de estar à margem de sua própria história, buscamos assim, o protagonismo juvenil dentro de um viés transformador de sua própria realidade. As superações de certas contradições para o bom entendimento do que se faz necessário, contrapõem-se a pesada vivência de apenas dois caminhos a serem seguidos. Sejam eles;
• A aceitação e/ou convivência de um sistema ou/e mundo paralelo.
• A busca de superação das dificuldades de um modo solitário, sem cooperação.
A luta coletiva, acompanhada do companheirismo nos movimentos sociais, sugeriram a construção de outra dimensão que reforçam a busca pela igualdade social; poderíamos ousar dizer que se trata de lutar contra todas as formas de manipulação, opressão e indução ao erro, que de certa forma se fizeram presentes em boa parte da história brasileira – até os dias de hoje.