Quem somos?

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Buscamos integração dos jovens na comunidade e possibilitar o acesso a produção artistica/cultural da região. Além de insentivo ao desenvolvimento de atividades socio-cultural entre os jovens da comunidade do Conjunto Habitacional Inácio Monteiro.

sábado, fevereiro 12, 2011



Novas oficinas estão acontecendo no centro comunitário, da Associação Paulo Freire.

Dessa vez são noços Básicas de Violão, que estão contagiando a juventude.

sexta-feira, julho 09, 2010

Sinopse do Projeto:

Nosso projeto traz como expectativa a imensa vontade de fomentar grupos com potenciais a se tornarem núcleos artísticos culturais. Para atingirmos esta pretensão trabalharemos com cinco linguagens, através de oficinas:
1. Áudio visual;

2. Teatro;

3. Dança;

4. Musica;

5. Grafite.

Apesar de estas três últimas linguagens serem consideradas indissociáveis, resolvemos tratar de forma separada inicialmente, para que possamos trabalhar com cada uma de modo especial, e assim, qualificar oferecendo a importância devida a cada uma delas.
A primeira abordagem confere conhecimentos básicos e técnicas capazes de produzir bons registros de áudio e vídeo, pois algumas regras de gravação e edição são necessárias para colher os resultados de forma satisfatória.
A segunda abordagem encara de forma cênica o dia-a-dia, influenciado pelos costumes e/ou manias adotados na sociedade de forma geral e como isso nos afeta diretamente em nosso cotidiano.
A terceira abordagem reflete sobre o movimento corporal e suas variações regionais, observando as danças de rua e seus desenvolvimentos populares através das diversas formas e estilos de dança presentes nas periferias das grandes cidades.
A quarta abordagem busca ajudar a reconhecer a grande variedade de estilos musicais, bem como, reconhecer suas influências sobre a vida do cidadão comum. Pretende-se orientar os jovens para uma melhor compreensão desta linguagem junto aos demais aspectos da vida cultural.
A quinta abordagem trará o incentivo às formas artísticas de artes plásticas, em especial o grafite que é considerado um estilo de arte urbana. Serão oferecidos materiais para o desenvolvimento de expressões artísticas em muros; pretendemos possibilitar técnicas de confecção de pintura em painel de forma que os desenhos retratem a conjuntura local.

Essas linguagens serão abordadas em cinco tipos de oficinas de forma que trabalhe em particular uma a uma, com isso, entendemos que se promete promover a integração dos jovens da comunidade, bem como, a possibilidade de identificação com uma ou mais linguagem abordada, de modo, que propicie o acesso a produção artística popular da região por grupos de cultura, e assim, incentivar o desenvolvimento de atividades culturais pelos jovens da comunidade.
Ao final do projeto serão desenvolvidas apresentações dos núcleos formados, dirigidas à comunidade; e sua realização será feita seguida de uma confraternização.
Todas as atividades desenvolvidas durante o projeto serão registradas, editadas e gravadas para distribuição pública e gratuita para a comunidade e eventuais interessados.

Projeto: Construindo Arte popular - Programa VAI


“Na medida, porém, em que as classes populares emergem, descobrem e sentem esta visualização que delas fazem as elites, inclinam-se, sempre que podem, a respostas autenticamente agressivas. Estas elites, assustadas, na proporção em que se encontram na vigência de seu poder, tendem a fazer silenciar as massas populares, domesticando-as com a força ou soluções paternalistas. Tendem a travar o processo, de que decorre a emersão popular, com todas as suas conseqüências.” (Paulo Freire - p 86)



O Projeto Construindo Arte Popular origina-se de um grupo de jovens da Associação Paulo Freire, que traz em sua história a resistência e luta sociais como bandeiras. Trata-se da luta pela moradia objetiva, vislumbrando o direito a melhoria de condições de vida. Buscamos atualmente o direito à cultura e a arte popular, de modo que se possa expressar uma realidade baseada na conquista da “qualidade de vida” da luta organizada.
A Associação é formada por trabalhadores que após conquistarem suas moradias buscam melhores condições, sejam elas; de trabalho, de transporte, relações de gênero, de saúde, diversidade étnico racial, de alimentação, de educação, cultura e arte, num contexto de políticas públicas e socialmente justas. “O povo não conta nem pesa para o sectário, a não ser como suporte para seus fins. Deve comparecer ao processo ativistamente.” Baseados em um processo de aprendizado de luta pelos direitos sociais, no qual o jovem deixa de estar à margem de sua própria história, buscamos assim, o protagonismo juvenil dentro de um viés transformador de sua própria realidade. As superações de certas contradições para o bom entendimento do que se faz necessário, contrapõem-se a pesada vivência de apenas dois caminhos a serem seguidos. Sejam eles;


• A aceitação e/ou convivência de um sistema ou/e mundo paralelo.


• A busca de superação das dificuldades de um modo solitário, sem cooperação.


A luta coletiva, acompanhada do companheirismo nos movimentos sociais, sugeriram a construção de outra dimensão que reforçam a busca pela igualdade social; poderíamos ousar dizer que se trata de lutar contra todas as formas de manipulação, opressão e indução ao erro, que de certa forma se fizeram presentes em boa parte da história brasileira – até os dias de hoje.